Homem é condenado a 33 anos pelo assassinato de mulher grávida para não assumir filho em RO 4c6o21
O assassino era casado e vivia um relacionamento extraconjugal com a vítima e não queria assumir a gravidez - 6q72d
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Num julgamento que durou mais de 12 horas, o Tribunal do Júri da Vara Criminal de Pimenta Bueno condenou G H S , a 33 anos e um mês de prisão, por ter assassinato de Antonieli Nunes Martins, crime que ocorreu em Pimenta Bueno e teve repercussão nacional pela crueldade. A vítima, Antonieli, que na época tinha 32 anos de idade e estava grávida de Gabriel que era casado. Eles se conheceram na empresa que trabalhavam e iniciaram um romance extraconjugal.

A família da jovem somente tomou conhecimento após o assassinato. O crime foi motivado porque Gabriel forçou aborto e não queria assumir a paternidade da criança. O crime Antonieli foi asfixiada com o golpe “mata-leão” de forma traiçoeira enquanto estavam “deitados de conchinha”, conforme relatou o criminoso no depoimento à polícia. Após desmaiar, ela foi atingida por golpe de faca no pescoço. O crime foi considerado cruel, por motivo torpe e com agravante porque a vítima não teve possibilidade de defesa. O Juri O condenado G H S não compareceu ao julgado e nem prestou depoimento na sessão. A pena deve ser cumprida de imediato em regime fechado, sem possibilidade de recurso em liberdade. O crime foi considerado feminicídio qualificado. G também foi condenado por aborto forçado sem o consentimento da gestante, conforme o artigo 125 do Código Penal Brasileiro. Durante o julgamento, testemunhas e familiares ouvidos descreveram a crueldade e frieza do autor do crime. G tentou se livrar de provas, jogou em um rio as roupas de bebê e o celular de Antonieli. A família ainda sente o impacto da morte torpe e perdura o luto pelo fato de a vítima estar em momento de vulnerabilidade e não pode reagir em defesa. Um filho de Antonieli do seu casamento é criado pelos avós.
FONTE/CRÉDITOS: Rondoniaovivo
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